segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A braçadeira de "capitão"

Sei que os tempos de hoje estão longe dos que ainda menino me deslocava ao velho Estádio José Alvalade e que isto que é o futebol de hoje tem o efeito pastilha elástica - tipo mastiga e deita fora, com carradas de jogadores estrangeiros, alguns de valor mais do que duvidoso a chegarem ao nosso Clube, perdendo-se com isso a identidade, embora não seja um exclusivo nosso mas sim sinais dos novos tempos do mundo da bola
Desta forma, o que me faz vir aqui é a história da braçadeira de capitão, esse símbolo tão valioso que já foi envergada por grandes símbolos do Sporting como Francisco Stromp, Vitor Damas, Manuel Fernandes, etc... estar hoje "vulgarizada" ao ponto de ser entregue a João Pereira.
Lamento profundamente que aquele clube que foi fundado em 1904 sob valores nos quais ainda hoje me revejo, que na primeira década do novo milénio tenha dado dois melhores jogadores do mundo; tenha no onze jogadores da casa como Rui Patrício, André Santos e Yannick, por exemplo, e ainda Polga, que pode discutir-se a qualidade mas nunca a conduta de leão ao peito, entregue a braçadeira de capitão a João Pereira. E digo-o por várias razões:
1 - Não me esqueço a atitude dele em pleno estádio do clube onde jogava, primeiro com Hugo Viana e depois com Tello com provocações ostensivas e dignas de um anti sportinguista primário
2- Não me parece que tenha espírito de liderança inerente a um verdadeiro capitão
3- A mais importante. Não tem nem nunca terá cultura SPORTINGUISTA.